O protagonista é o Capitão Trovão, um cavaleiro espanhol da Idade Média em tempos da Terceira Cruzada (postrimerías do século XII). Acompanhado pelos seus amigos Goliath e Crispín e, por vezes, também por Sigrid, noiva de Trovão e Rainha da Ilha de Thule , se dedica a percorrer o mundo em procura de aventuras que lhe permitam plasmar sua condição de luchador pelo débil, defensor da justiça e liberador dos oprimidos.
Criação e trajectória editorial
Tanto o género medieval como o dos navegantes dos séculos XVI e XVII tinham sido explorados anteriormente por desenhistas e roteiristas espanhóis. Deste modo, Manuel Gago García (Gago) criou O Guerreiro do Antifaz, ambientado na época dos Reinos de Taifas, enquanto Iranzo criou as aventuras da personagem O Cachorro, intrépido marinheiro das frotas de Felipe III. A diferença destas obras, o Capitão Trovão defenderá valores bem mais universais e afastados da simplista pugna contra "o moro" ou da luta contra os selvagens canibais americanos.
O Capitão Trovão também nasce em uma década (nos anos cinquenta) em que tanto nos Estados Unidos como em Espanha se estreiam filmes de aventuras medievales como O Príncipe Valente, Ivanhoe e O Talismán. Nelas aparecem elementos que depois serão reproduzidos de um modo similar nas histórias do Capitão Trovão. Em Ivanhoe , por exemplo, há uma cena em que o protagonista se apresenta em um torneio enfundado em uma armadura negra e com o rosto oculto, tal e como ocorre no primeiro número da colecção oficial (A sangue e Fogo), no que o Capitão Trovão se apresenta da mesma maneira em um torneio celebrado por Ricardo Coração de León.
Inicial (1959-68)
Em sua primeira época, desde 1959 a 1968 , chegou a ser a historieta mais popular e difundida de Espanha , mantendo uma atirada máxima semanal de uns 350.000 instâncias.[1] Publicou-se em dita época, tanto na forma de série de cadernos apaisados desde 1956, como no formato de revista juvenil (O Capitão Trovão EXTRA, também semanal, com uma aventura completa a cada duas ou três números, a inspiração da historieta franco-belga), bem como insiro nas páginas centrais de Pulgarcito e -em datas assinaladas de férias estivales e de navidad- mediante os chamados "Almanaques". Suas aventuras plotaram-se (salvo todas as portadas, que já o foram em cor) em alvo e negro -ou bitono- durante a primeira época. Cadernos, EXTRAS, páginas de Pulgarcito , Almanaques e álbuns gigantes recopilatorios) e, a partir das sucessivas reediciones do material original (1969), foram publicadas a todo a cor (TROVÃO COR).
Dado o volume de trabalho gerado pelo sucesso da publicação e a expansão das edições, seus criadores tiveram que procurar colaboradores:
Guião:
- Ricardo Acedo colaborou com Mora nos cuadernillos do 26 ao 45.
- Jordi Bayona escreveu alguns episódios no Capitão Trovão EXTRA.
- Cassarel (pseudónimo de Vidal Salgues) interveio nos episódios do Pulgarcito.
Desenho:
- Beaumont, entintando a Ambrós.
- Uma vez Ambrós abandonou a série, colaboraram outros desenhistas: o próprio Beaumont, Buylla, Tomás Marco, Tinoco, Ángel Pardo, Martínez Osete, Casamitjana, Díaz, Escandell, Bao, Carrión, Casanovas, Torregrosa, Julio Briñol, Úbeda, Comos, Fontes Man e Grau.
A todos estes desenhistas se lhes obrigava a imitar o estilo gráfico de Ambrós ou de Ángel Pardo (o único, junto com Fontes Man, que conservou seu próprio grafismo), devendo na maioria dos casos, recortar as cabeças (com frequência, corpos inteiros) pintadas por Ambrós ou Pardo para as colar a seguir sobre desenhos seus. Assim, em certas épocas, é muito comum que uma mesma cara apareça repetida várias vezes em uma mesma história, ou que se misturem personagens desenhadas por Ambrós com os de Pardo, formando uma espécie de "collage" e causando problemas de integração da composição. Assim mesmo aparecem nos tebeos, por estas condições de edição, a repetição de viñetas inteiras, simplesmente retocadas. A excepção de Ángel Pardo e de Fontes Man, proibia-se-lhes assinar seus trabalhos, chegando a ter que imitar a rubrica de Ambrós em alguns casos.
Permitiu-se-lhe uma maior liberdade criativa a Antonio Bernal, quem, além das portadas para o Trovão Cor, publicou no EXTRA dos anos sessenta um curso de desenho (no que também se viu obrigado a utilizar caras recortadas). A maior parte do texto manual da série de cadernos e EXTRAS está realizada por Ángel Duque, um dos melhores rotulistas espanhóis.
Como declarou o mesmo autor em um programa de Relatório Semanal de TVE, o Capitão Trovão seria actualmente o que poderíamos denominar um defensor dos Direitos Humanos; esta concepção ou caracterização da personagem acarretou-lhe certos problemas com a censura da época e o Regime Franquista, sempre engrandecendo a vitória sobre os agnósticos e ateus (projectada na luta contra o muçulmano infiel) e propugnando os valores do catolicismo mais ortodoxo. Deste modo, a intervenção paulatinamente mais acentuada dos censores impulsionou em alguns casos (ou limitou em outros) determinadas situações, entre as que se denotam dois aspectos, um de tipo sociológico-religioso e outro com envolvimentos de carácter político:
Com a finalidade de não favorecer a ideia de levar uma vida de casal (ou em comum) fosse do casal, a Rainha Sigrid não acompanha em todo momento ao Capitão Trovão, senão só em contadas ocasiões.
O Reino de Thule não é mostrado como uma Monarquia Parlamentar, senão como um Reino com tintes de tipo paternalista e semiautoritario. Os membros do Parlamento são designados por um Conselho de Idosos, tradicionais depositarios de uma sabedoria ancestral.
Fora de Espanha, o Capitão Trovão difundiu-se em diversos países Sul Americanos e também na Europa, chegando a ser publicado em Portugal , França, Alemanha, Grécia e Holanda, sendo nestes dois últimos países onde maior popularidade atingiu.
Posterior (1968-Presente)
A imagem do Capitão Trovão é utilizada com frequência para a promoção de um salão da banda desenhada.
Durante as seguintes décadas de tentou-se relançar a personagem com novas aventuras inéditas, mas não atingiram o sucesso da primeira época.
Nos anos oitenta e noventa do passado século foram desenhistas do Capitão Trovão autores gráficos como Amador García, Jesús Blasco, Luis Bermejo, Jesús Redondo, John M. Burns, Rafa Fonteriz e Paco Nájera. Teve ademais dois desenhistas que não chegaram a publicar sua obra: Jaime Marzal e Jaime Brocal Remohi. Permitiu-se a estes novos autores expressar seu estilo com absoluta liberdade, excepto a Amador García, cuja única contribuição foi a conclusão e entintado da história de Ambrós publicada na História dos Comics de Toutain Editor.
Com motivo do 50 aniversário de sua criação, que se celebrou o 14 de maio de 2006 , O Capitão Trovão foi objecto de um novo auge sentimental-nostálgico. Este impulso refletiu-se nas magníficas vendas do volume (assim mesmo de grande formato) "O Grande Livro do Capitão Trovão", no qual sua autora, Harmonia Rodríguez, esposa de Víctor Mora, relatava desde uma visão interna a história da série. Também se publicou a nova aventura chamada Silêncios, a Juventude do Capitão Trovão que, desenhada por Alfonso López e com guiões de Pepe Gálvez, explorava a primeira juventude do herói, nos anos prévios ao começo de suas aventuras em Palestiniana (Terça Cruzada), bem como seus possíveis antecedentes familiares.
Em 2010 publicou-se um novo album titulado O último combate do roteirista Ricard Ferrándiz e o desenhista Joan Boix que narra a morte da personagem.
Argumento e personagens
Os guiões do Capitão Trovão fogem de dar uma visão maniquea, cátara ou estereotipada das demais raças e culturas. Deste modo, encontramos tanto a inimigos como amigos entre os vikingos noruegos, os chineses continentais, os indígenas americanos e, inclusive, entre os próprios espanhóis, colectivos humanos nos que aparecem personagens honrados e valentes junto a tipejos execrables, os quais, por exemplo, querem praticar a "caça do homem" com seus próprios servos. Pese a ser uma obra com heróis e villanos, não todos os intervinientes que vão desfilando são bons ou maus de modo permanente ou absoluto. Cabe citar como exemplo ao vikingo Ragnar Loghbroth, pai adoptivo de Sigrid, quem confessa em seu leito de morte que, conquanto atacou e saqueou como pirata as ricas naves dos mercaderes, "também é verdadeiro que combati [continua o relato do vikingo] aos traficantes de escravos". A estes ajudou a recobrar a liberdade.
O autor propugna a defesa da Ciência e dos avanços técnicos: por exemplo, quando o mago Morgano é liberto e Crispín lhe pergunta, no laboratório, se é ali onde realiza sua magia, aquele lhe responde: "a única magia que há está aqui, nos livros de Ciência". Os inventos do mago Morgano constituem [salvando as anacronías que Mora adverte na própria banda desenhada], valiosos elementos dinamizadores da série e, um deles em especial, o balão aerostático, permitir-lhe-á ao roteirista deslocar com facilidade ao herói e a seus colegas por vários continentes. Graças a este mago (quem constrói o primeiro balão na série), o Capitão Trovão aprende a fabricar este aparelho volador, o qual levar-lhe-á a lugares e continentes afastados, exóticos e inexplorados para a suposta época das aventuras (Mongolia, Japão, África ou América). Por outra parte, a aparente "magia" que se insere nas aventuras nunca é tal, senão que tem uma explicação racional, já seja por reacções químicas ou por ingeniosos truques, artimañas provocadas pelos falsos magos para assustar e reforçar a superstição, a dependência e a sumisión e a manipulaciuón do povo (conquanto, nas últimas aventuras, mais recentes, sim aparece a magia como tal).
Finalmente, o emprego do humor e das situações cómicas, comenta o autor no prólogo de Reina-a Bruxa de Anubis, apartou-se dos cauces acostumados nas historietas dos anos 50 e 60, onde não era normal, nem muito menos, ver ao herói sonreir e reir a gargalhadas.
Personagens
A série, igual que outras posteriores do autor (O Jabato, O Corsario de Ferro e O Cosaco Verde), mostra três personagens arquetípicos: um oficial respetuoso, cauto e valente, e dois amigos que sempre lhe acompanham (um grande e forte e outro pequeno e mais débil). Parafraseando a Victor Mora, estas duas personagens, colegas do herói principal, criaram-se para dar uma imagem de herói solidario, que não solitário. Assim mesmo, os colegas Goliath e Crispín permitem ao roteirista impregnar com numerosos "toques de humor" (gags) a narração das aventuras, o que realiza mediante as frequentes alusões do primeiro ao grande batracio verde e os chistes, obrigado e ocorrências do segundo para seu orondo amigo.
Outro factor de sucesso foi o tratamento dado às heroínas. Mora já percebeu os incipientes movimentos sociais que impulsionavam a libertação da mulher, pelo que dotou às féminas de suas obras de uma decisão e capacidades de comando muito afastadas dos arquetipos que descreviam a típica colega do guerreiro, como a chinesa Lin Chin no Guerreiro do Antifaz ou María, a africana mulher de Batán no Cachorro. A dama do herói, Sigrid, chegou a ser Rainha de Thule , país que governou com acerto e sem necessidade de tutela masculina alguma. E, no desenvolvimento das aventuras do Capitão Trovão, encontramos-nos com outras notas distintivas que a separam dos perfis das restantes heroínas clássicas como Mercedes, a mulher do capitão Fierro no Cachorro [no caso de Mercedes, os siniestros canibais americanos a tomam como rainha na mais pura versão colonialista, segundo a qual, uma estrangeira, sem conhecer às gentes e as terras que governa, é adoptada como dirigente suprema (como sucede com O Homem Mascarado); não obstante, a dureza de Mercedes desfaz-se cedo, rompendo a chorar nos braços de seu amado e, posteriormente, abandonando todo para voltar a Espanha e contrair casal]. Ainda que também Sigrid deseja casar com seu herói, não por isso desatiende suas obrigações de bom governo com respeito a seus súbditos, regressando sempre a Thule, razões e responsabilidades que lhe impedem acompanhar ao herói em muitas de suas aventuras.
- O Capitão Trovão: “Sempre sonhei com escrever as aventuras de um caballero andante, e Editorial Bruguera me brindou a ocasião. Este cavaleiro é forte, simpático, luta com nobre idealismo moral pela justiça, a liberdade, a fraternidade, a paz (...) Seu papel foi com frequência o de fazer que massas de gentes tomassem consciência da bestial exploração a que eram submetidas por um grupo de vampiros (...) Se algo se lhe pode atribuir é que, desde um ponto de vista estético, o Capitão tem todos os defeitos dos heróis positivos da novela soviética má... É o homem que se reprime constantemente para estar simultaneamente dos ideais que defende...” Esta cita de Víctor Mora nos define perfeitamente à personagem principal da série, tanto nos aspectos positivos como nos negativos. “Ao princípio a personagem tinha uns rasgos faciais entre Jose Antonio, talvez Rock Hudson, e entre Gregory Peck e Gary Grant”.
- Goliath: É a personagem preferida pelos desenhistas e por muitos leitores. Para os primeiros, porque era muito cómodo de desenhar e, para os segundos, por sua simpatia e bonhomía. É um "tragaldabas", antigo lenhador, de grande força física, que não pode passar mais de uma hora sem comer. Não obstante, se há algo que goste mais que da comida, isto é uma boa bronca, na que fará uso de sua "tomada-toma" ou demonstrará a suas contrincantes por que lhe chamam "O Cascanueces" (o qualificativo tem que ver com as cabeças). Se alguma mulher robusta ou fornida conhece ao "Cascanueces", apaixonar-se-á perdidamente de Goliath (como uma condesa da Rússia, a condesa Tatiana Robustiana Hermanagilda, aparecida nos números 254-255-256 do CAPITÃO TROVÃO EXTRA ou as feiticeiras Kil-Kil aparecidas em uns números dos cuadernillos de SUPERAVENTURAS), o que custar-lhe-á mais de um desgosto. Também é a personagem abnegado e sacrificado por seus colegas, como o demonstra em várias ocasiões ao ser o primeiro em arrojar do balão aerostático quando não há mais lastre disponível.
- Crispín: É a personagem mais jovem, algo tímido com as garotas e, talvez, com o que mais se identificavam os leitores jovens. Filho do conde de Northumbría e de sua jovem esposa Yolanda; ao falecer sua mãe -sendo bebé- é deixado baixo custodia-a de nossos amigos, convertendo com o tempo em escudero de Trovão. As piadas entre Maese Goliath e Caballero Crispín são, de todos os episódios e situações, as mais memoraveis da série. À medida que avança o desenvolvimento argumental ir-se-á convertendo em um verdadeiro "donjuán" com as raparigas e donzelas da sua idade, adquirindo progressivamente um maior protagonismo e chegando a correr aventuras por sua própria conta, especialmente no CAPITÃO TROVÃO EXTRA. Estas aventuras, nas que Crispín é protagonista principal, aproximar-lhe-ão a seu sonho incumprido: ser armado no futuro, em algum dia, cavaleiro.
- Sigrid: Todo cavaleiro tem de ter uma donzela e Trovão não ia ser menos. Só que, neste caso, além de ser frequentemente raptada, é algo mais. Sigrid, loira de beleza nórdica, Rainha da Ilha de Thule, não é a típica dama que pacientemente aguarda no balcón de seu palácio ou castelo a volta de seu amado (ainda que, em determinadas ocasiões, lhe ocorra isto mesmo), senão que, pelo contrário, acompanha em diversas aventuras ao trío protagonista, se convertendo este em cuarteto e salvando -em mais de uma ocasião e mediante sua acertada intervenção- a vida dos heróis (algo que era inconcebível nos anos nos que nasceu o Capitão Trovão). Por outra parte, a Rainha de Thule também foi revolucionária (ou "rompedora" com o contexto sociocultural da época de sua criação) em outro sentido: Sigrid e Trovão seguem juntos sem casar-se. Convivem sem estar casados (ainda que em habitações separadas), e são considerados (quase) como um casal (casal de facto?).
Valoração e influência
O sucesso desta série provocou que o resto de tebeos de aventuras da época tendessem a perder seu tom trágico e suavizassem sua violência, ganhando em tom feriado.[2] O mesmo Víctor Mora criou outras séries com personagens parecidas: O Jabato, ambientada no Império romano e com um guerreiro íbero como protagonista, O Corsario de Ferro onde o protagonista é um navegante espanhol do século XVII, época subsiguiente à das grandes descobertas geográficas e O Cosaco Verde, ambientada na Rússia.
Entre as repercussões da série na cultura popular, cabem citar as seguintes: com respeito à música, na década dos setenta o grupo de rock espanhol Asfalto, em seu primeiro álbum, dedicou-lhe a canção Capitão Trovão, e o solista Miguel Bosé titulou um de seus temas como O Filho do Capitão Trovão. Assim mesmo realizaram-se vários videojuegos electrónicos, tendo ao caballero cruzado como protagonista. Correios e Telégrafos também editou uma série de selos conmemorativos da personagem. Tratou-se de levar ao cinema em duas ocasiões anteriores, ambos tentativas frustradas.
Por último, pese ao extraordinário sucesso na Europa, se consulta-se a Biblioteca Pública de Nova York unicamente aparecem referências à canção "Capitão Trovão".
Adaptações a outros meios
O 16 de fevereiro de 2000, a produtora espanhola Filmax fez público um projecto para levar a cabo um filme com O Capitão Trovão como protagonista, dirigida e escrita por Juanma Baixo Ulloa. No entanto, em maio de 2001, a ideia foi cancelada. Em 2004 voltou a anunciar-se um novo projecto, dirigido por Alejandro Toledo e guionizado por Jordi Gasull e Juanma Ruiz Córdoba. Finalmente, o projecto foi novamente cancelado.
Em dezembro de 2006 anuncia-se um acordo com a produtora valenciana Maltés Produções para levar ao Capitão Trovão ao grande ecrã. O filme, que conta com o título "O Capitão Trovão e o Santo Grial", tinha data de rodaje, seria rodada em inglês a partir de abril de 2010 na Cidade da Luz de Alicante (Espanha) e ia contar com os actores espanhóis: Álex González como Capitão Trovão; Manuel Martínez como Goliath; e Elsa Pataky como Sigrid. Será dirigida por Daniel Calparsoro e custaria ao redor de 11 milhões de euros, conta com a participação de Canal +, TVE e Walt Disney Motion Pictures Ibera que se reserva o direito da distribuir para Espanha e uma primeira opção de distribuição em USA, Reino Unido e Austrália. Disney também distribuirão o DVD/Blu Ray para Espanha. Por outro lado, o filme tinha sido já prevendida a mais de 53 países em diferentes mercados internacionais como Cannes e Berlim.
Não seria até junho de 2010, em um mês dantes de começar o rodaje, que se fixasse a partilha do filme, que finalmente estará protagonizada por Sergio Peris Mencheta (Capitão Trovão), Elsa Pataky (Sigrid) e Natasha Yarovenko (Ariadna).
Guia para o leitor
Durante 50 anos, desde seu início entre as restantes publicações da Editorial Bruguera (Maio de 1956) até a actualidade (com Edições B como proprietária dos direitos), o Capitão Trovão tem sido muito maltratado editorialmente. Diremos que, com respeito ao material estritamente original, é o que se detalha a seguir, enquanto todo o demais publicado são reedições:
Os 618 cadernos apaisados que se editaram dentro das colecciones Série Dão e Superaventuras.
Os episódios publicados na revista Pulgarcito.
As aventuras aparecidas ao longo das 427 revistas do Capitão Trovão Extra.
Os almanaques e extras dos anos 50s-60s.
As seis novelas-historietas de coleccione-las Heróis e Histórias.
O Adivinho dos Olhos Mortos, publicado por Toutain Editor.
Os catorze episódios desenhados por Blasco e Bermejo na revista O Capitão Trovão.
Os dez números de Aventuras Bizarras.
Cita Em Córdoba.
O Correio Da Rainha Sigrid, editado em um álbum especial de Correios.
Os álbuns Reina-a Bruxa De Anubis e A Maldição Das Ilhas Do Vento.
A aldeia incendiada, publicada no semanal do Mundo.
Zagorff o Belicoso!, em revista-a-homenagem editada pela Associação de Amigos do Capitão Trovão.
Silêncios, a Juventude do Capitão Trovão.
Chandra, O Usurpador (Reedición das aventuras editadas nas páginas centrais de revestir Pulgarcito).
O Cativo e outras aventuras (Segunda Reedição das aventuras editadas nas páginas centrais de revestir Pulgarcito).
O último combate de 2010. Há muita controvérsia sobre como finaliza nos blogs especializados.
Apesar de constituir uma reedição das quatro primeiras historietas publicadas originalmente em Pulgarcito, o livro de grande formato Chandra, o Usurpador e outras aventuras contribuiu uma inovadora proposta e um estrito respeito aos originais quando se cumpriu, em 2006, o cinquentenario de um dos heróis mais emblemáticos da Banda Desenhada espanhol.
Esta serie foi inspirada no Principe Valente de Hal Foster. Em Portugal seria publicada pela editora Ibis.
PS: Este artigo foi retirado da internet e parece ter sido traduzido directamente do espanhol. Infelizmente ainda necessita de ser melhorado consideravelmente....
[1959 - 1960] - Volume 1
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56
[1960 - 1961] - Volume 2
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34
Os números 1, 2 e 4 têm os links de download inválidos.
ResponderEliminarAbraço