Nada a distinguiu verdadeiramente daquelas que a precederam, nem das que lhe seguiram...
Como o gelo e a peste, a guerra abate-se sobre os campos quando menos se espera, de preferência, quando o vinho está na adega e as jovens são belas."
Assim começam os três tomos desta trilogia, "Os Companheiros do Crepúsculo". François Bourgeon brinda o público leitor, nos anos oitenta, com esta trilogia plena de investigação da época, como é seu apanágio. Estamos no Século XIV, em que o obscurantismo da Idade Média, a que eu gosto de chamar a "Idade Negra", estava no auge.
Uma época nada propícia para uma adolescente desinibida e bonita como Mariotte, criada no meio de ritos antigos, pela sua avó.
Esta e Anicet são os únicos sobreviventes da aldeia, após a passagem dos soldados, e não importa se Franceses ou Ingleses... o resultado era o mesmo! Acabam por ficar ao serviço de um cavaleiro desfigurado em demanda contra as forças obscuras do mal.
Nos dois primeiros livros entra-se no mundo dos sonhos, em que estes três protagonistas comungam os mesmos sonhos, uma e outra vez. Tudo nestes sonhos serve de base para o terceiro e gigante livro, em que as forças primárias das três sereias, representadas pelo negro, vermelho e branco colidem... embora a donzela Blanche (branco) tenha perecido logo no primeiro volume. Esta tinha a particularidade de ser o amor deste cavaleiro.
Adaptado de: Leituras de BD
Meribérica-Liber
01 - O Sortéligio do Bosque das Brumas
02 - Os Olhos de Estanho da Cidade Glauca
03 - O Último Canto das Malaterre
Muito obrigado por esse post, realmente maravilhoso!
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