Com a publicação de Dragon Lords – O Reino dos Dragões e O Mistério dos Signos, ambos em janeiro daquele ano, começava um movimento que se fortaleceu: edições em capa dura e acabamento de luxo de quadrinhos da Disney. Não que volumes com esse acabamento fossem inéditas. A primeira, Cinquentenário Disney, saiu em 1973.
"Acredito que se trata de uma tendência mundial, tanto nos Estados Unidos, quanto na Europa. Esse modelo foi muito bem recebido no Brasil, no gênero super-heróis, bem como nos quadrinhos Disney", explica Sérgio Figueiredo, diretor da redação de quadrinhos da Abril, ao Universo HQ. "Sempre se falou que as vendas de gibis passariam por uma transição devido à mudança de perfil do comprador de banca. Talvez, desta vez, a transição ocorra de forma mais aguda, com mais leitura digital e mais assinaturas de avulsos, mais lojas especializadas (comic shops no estilo do seriado The Big Bang Theory) e mais venda de encadernados (e-commerce e livrarias). Não podemos cravar com 100% de certeza, mas há indicadores fortes que apontam para isso."
Agora, esses materiais, além de serem distribuídos em bancas, aumentam a presença da marca também em livrarias físicas e digitais, ganhando destaque em sites de vendas como a Amazon, com diversos volumes disponíveis. E possuem apelo para o lado colecionador dos leitores.
Em 2015, isso se fortaleceu e foram lançados Os 80 anos do Pato Donald, Era uma vez na América, A saga do Tio Patinhas, Contos de Natal, Disney Cinema, História e Glória da Dinastia Pato e Um brasileiro chamado Zé Carioca.
Já em 2016 vieram Ducktales – Os caçadores de aventuras, Escoteiros Mirins, A Espada de Gelo, As grandes aventuras de Mickey, Iniciativa Super-Heróis, Mickey Mystery, Maga & Min, Pateta Repórter e os manuais (como os do Escoteiros Mirins, Autorama, Magirama, Vovó Donalda e Mickey).
[2014-2017]
Muitíssimo obrigado por postar todas essas obras maravilhosas. Estou lendo e me divertindo muito
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