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Titulo: A Primeira Travessia Aerea do Atlantico Sul: 2012
Formato(s): CBR Idioma(s): PT-PT Scans: BDPortugal Restauro: Gizmo Num. Paginas: 27 Resolucao (media): 2572 x 3671 Tamanho: 24.51MB |
Em 2012, as Edições Culturais da Marinha, publicaram o álbum, também com o título A PRIMEIRA TRAVESSIA AÉREA DO ATLÂNTICO SUL, da autoria de A. Vassalo (vulgo, Vassalo de Miranda).
Pelas 16:30 horas do dia 30 de Março de 1922, junto a Belém, levantou vôo das águas do Tejo um hidroavião monomotor Farley F III-D Mk II, baptizado de "Lusitânia". A bordo, dois destemidos e empenhados oficiais da Marinha Portuguesa: Carlos Viegas GAGO COUTINHO (como navegador) e Artur SACADURA Freire CABRAL (como piloto). Era o início do último feito épico vivido por portugueses: a primeira travessia aérea do Atlântico Sul.
Nesse mesmo dia, chegaram a Las Palmas, no arquipélago das Canárias. A 5 de Abril, rumam à ilha de S. Vicente, no arquipélago de Cabo Verde. Após alguns reparos necessários no hidroavião, a 17 desse mês, partiram da ilha de Santiago, vindo a amarar no dia seguinte junto aos ilhéus brasileiros de S. Pedro e S. Paulo. Aqui, o mar revolto danificou a nave que perdeu um dos flutuadores. Os nossos
heróis são recolhidos por um navio de guerra português que os leva até à Ilha Fernando de Noronha, onde lhes é entregue outro hidroavião, agora o "Pátria". Mas, ao retomarem a viagem do ponto da queda do "Lusitânia", o "Pátria" sofre uma avaria e despenha-se.
Gago Coutinho e Sacadura Cabral passam nove horas como náufragos, sendo recolhidos por um cargueiro inglês, o "Paris City", que os reconduz a Fernando de Noronha. É-lhes entregue, no início de Junho, outro hidroavião, o "Santa Cruz". É pois neste que a epopeia é concluída, com escalas no Recife, S. Salvador da Baía, Porto Seguro e Vitória, terminando com a apoteótica chegada ao Rio de Janeiro a 17 de Junho de 1922.
Esta admirável epopeia veio a inspirar viagens posteriores, não só para o Brasil, mas também para outros trajectos, sobretudo em 1927, onde se registam os feitos de Sarmento de Beires, João Ribeiro de Barros e Charles Lindbergh.
Estranhamente, o Cinema nunca abordou este honroso tema da História de Portugal!...
Download (Acervo do Tralhas)

































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